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O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) revelou que Águas de São Pedro é a cidade mais desenvolvida do país. Ao todo, a federação analisou dados oficiais de 5.500 municípios brasileiros entre os anos de 2013 e 2023 levando em conta três áreas: saúde, educação e geração de emprego e renda.

As notas do ranking variam de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento do município. Águas de São Pedro, que está no topo da lista, obteve nota de 0,8932. Somente 256 cidades do Brasil tiveram nota considerada ‘alta’ quando o assunto é desenvolvimento.

O prefeito da estância, João Victor Barboza, destacou que este é o terceiro ano consecutivo que Águas de São Pedro está entre as três melhores do Brasil. Para ele, os números comprovam a continuidade de um trabalho de excelência.

“Desde que assumi a Prefeitura de Águas de São Pedro, em 2021, meu compromisso sempre foi um só: cuidar da nossa cidade com seriedade, responsabilidade e muito amor. Hoje, esse trabalho é mais uma vez reconhecido e pela 5ª vez em dez anos, conquistamos o primeiro lugar — sendo duas delas em nossa gestão: em 2021 e 2023. No geral, todos os indicadores econômicos e sociais de Águas avançaram significativamente”, lembrou o chefe do Executivo águapedrense.

Águas de São Pedro aparece entre cinco grandes cidades na lista das mais bem colocadas: em 2º lugar está São Caetano do Sul (0,8882); seguida por Curitiba na 3ª colocação (0,8855); Maringá (0,8814) e Americana (0,8813).

Critérios do ranking

Para chegar até os dados, o Índice Firjan analisou três principais pontos: saúde, educação e geração de emprego e renda. Dentro da saúde, foram coletadas informações como cobertura vacinal, internações relacionadas ao saneamento inadequado, internação por condição sensível à educação básica, óbitos infantis evitáveis e proporção de 7+ consultas de pré-natal.

Outro dado interessante de Águas de São Pedro é que há uma taxa elevada de médicos: são sete por mil habitantes, enquanto a média nacional dos municípios brasileiros é de apenas um médico por mil habitantes.

Já na educação, foram avaliadas as taxas de matrícula em creche, formação docente nos ensinos fundamental e médio, IDEB nos anos iniciais e finais do ensino fundamental, taxa de abandono no fundamental e médio, além da oferta de educação integral no ensino fundamental e médio. Para se ter uma noção, a rede pública alcançou 7,1 pontos nos anos iniciais e 6,5 nos anos finais.

Com relação a emprego e renda, o índice levou em conta a absorção da mão de obra formal, proporção dos desligamentos voluntários, PIB per capita, população pobre ou de baixa renda e a diversidade econômica.

Destaque para o alto percentual de empregos formais: 54% da população tem vínculo formal. A média nacional é de apenas 21%.